sexta-feira, 11 de junho de 2010

11º dia – Santa Rosa / Paysandú

Acordei às 8:00 da manhã pois aproveitei para dormir mais um pouco, além do mais eu precisava urgentemente trocar dinheiro já que não tinha mais nem um único peso argentino e os bancos, assim como aqui no Brasil, não abrem antes das 10:00. Tomei um banho demorado, coloquei todo o equipamento, tomei um bom café da manhã, aproveitei para olhar meus e-mails e fui pagar a conta do hotel, cheguei na recepção, pedi que o atendente me confirmasse o valor a ser pago e para minha surpresa o valor que haviam me passado na noite anterior de $90,00 havia passado para $120,00, se existe alguma coisa que me irrita, essa coisa se chama malandragem! Obviamente não aceitei e após mais de 30 minutos de discussão, o gerente resolveu me fazer o valor previamente estabelecido. Carreguei os alforjes e mochila na moto e parti em busca de uma casa de câmbio, para meu desespero, não encontrei sequer um lugar que trocasse reais e fui obrigado a seguir viagem sem dinheiro.

Acho que nunca abasteci a moto com tanta frequência como neste dia, a cada posto que eu encontrava, parava para abastecer pois estava preocupado de não encontrar postos que aceitassem cartão de crédito, realmente isso aconteceu em diversos postos mas felizmente consegui chegar até a cidade de Mercedes, onde um frentista pra lá de gente boa viu minha preocupação e decidiu passar $200,00 no meu cartão e me dar essa quantia em efetivo, a partir desse momento foi só alegria. Como eu já imaginava, a passagem por Buenos Aires foi bem complicada já que passei por lá justamente na hora do rush e em uma sexta-feira, após algumas paradas para consultar o GPS, parei em um posto de combustível muito grande na cidade de Zarate, onde aproveitei para fazer um lanche e ligar para Paysandu informando meu horário de chegada. Saindo de Zarate a estrada está excelente, trata-se de uma rodovia de duas pistas de rolagem e asfalto perfeito, onde aproveitei para andar mais forte. Cheguei em Colón por volta das 20:00 e após fazer toda a papelada de saída da Argentina e entrada no Uruguay, fui direto para a casa dos meus tios em Paysandu. Era hora de descansar, curtir a família e contar as histórias vividas até o momento.

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