domingo, 19 de setembro de 2010

Vale dos Vinhedos - Serra Gaúcha

Hoje foi o dia de mais um ótimo passeio pela serra gaúcha, quem acompanha meu blog já deve ter notado que a serra é um destino muito frequente em meus passeios porém cada passagem eu descubro alguma coisa diferente. Definitvamente é um destino incansável!


Deste vez não poderia ser diferente e seguindo minha intuição a respeito de locais que poderiam ser interessantes, descobri a estrada de pedra, que felizmente não é feita de pedra mas de um esfalto muito bom e com curvas sensacionais!

Como não poderia deixar de ser, na volta para Porto Alegre passei pela Tenda do Umbú e como o dia estava maravilhoso, era de se esperar que estivesse muito movimentado. Total de quilômetros rodados, 532.

Grande abraço a todos!

domingo, 22 de agosto de 2010

Passeio pela serra gaúcha.

Hoje foi um Domingo sensacional! Eu já não aguentava mais ver os finais de semana com clima perfeito sem poder levar a Bandida para uma passeio.

Saí de casa por volta das 10:00 e retornei às 19:00 após 300Km de belas paisagens e curvas maravilhosas em um legítimo dia de primavera!

sábado, 21 de agosto de 2010

E a Bandida está de volta!!

Mal posso acreditar que a Bandida está pronta para rodar novamente! Acabei de guardá-la na garagem após um breve passeio pelas ruas de Porto Alegre para testar a máquina e abastecer para o passeio que pretendo realizar amanhã até a cidade de Nova Petrópolis na serra gaúcha.

Minha filhota está impecável e pronta para novas aventuras! \o/

segunda-feira, 14 de junho de 2010

Cheguei!

Quando eu estava prestes a ir dormir ontem a noite, minhas primas me arrastaram de casa, domingo em Paysandú é dia de ficar até tarde batendo papo na praça central da cidade. Com essa função, acabei indo dormir passado das 5:00 e obviamente não consegui acordar às 8:00, acabei acordando passado do horário programado para minha chegada em Montevideo, 14:00.

Quando olhei o relógio foi aquela correria, afinal de contas era o aniversário do meu pai e ele estava me esperando, olhei pela janela e a chuva caía forte. Tomei um banho rápido, enfiei a roupa, "joguei" os alforjes e mochila na Bandida, me despedi rapidamente da minha família e parti rumo a Montevideo.
Ah, escrever sobre o caminho Montevideo - Porto Alegre já perdeu a graça. Encerramos por aqui :P

domingo, 13 de junho de 2010

Final de semana com a família no Uruguay

Aproveitei estes 3 dias para descansar bastante e cuidar um pouco da Bandida, que até então não havia visto água, exceto da chuva. O final de semana passou voando, assim como qualquer tempo agradável que passamos, sempre temos a impressão de que não foi suficiente. Além disso, os pensamentos de que a viagem, assim como as férias estava terminando, aceleravam essa sensação.

Amanhã é o aniversário do meu pai e haverá um jantar com festinha da família na casa dele, como prometi que chegaria cedo por lá, algo em torno das 14:00 e estou a pouco mais de 400Km de distância, terei que sair saqui no máximo por volta das 8:00.

sexta-feira, 11 de junho de 2010

11º dia – Santa Rosa / Paysandú

Acordei às 8:00 da manhã pois aproveitei para dormir mais um pouco, além do mais eu precisava urgentemente trocar dinheiro já que não tinha mais nem um único peso argentino e os bancos, assim como aqui no Brasil, não abrem antes das 10:00. Tomei um banho demorado, coloquei todo o equipamento, tomei um bom café da manhã, aproveitei para olhar meus e-mails e fui pagar a conta do hotel, cheguei na recepção, pedi que o atendente me confirmasse o valor a ser pago e para minha surpresa o valor que haviam me passado na noite anterior de $90,00 havia passado para $120,00, se existe alguma coisa que me irrita, essa coisa se chama malandragem! Obviamente não aceitei e após mais de 30 minutos de discussão, o gerente resolveu me fazer o valor previamente estabelecido. Carreguei os alforjes e mochila na moto e parti em busca de uma casa de câmbio, para meu desespero, não encontrei sequer um lugar que trocasse reais e fui obrigado a seguir viagem sem dinheiro.

Acho que nunca abasteci a moto com tanta frequência como neste dia, a cada posto que eu encontrava, parava para abastecer pois estava preocupado de não encontrar postos que aceitassem cartão de crédito, realmente isso aconteceu em diversos postos mas felizmente consegui chegar até a cidade de Mercedes, onde um frentista pra lá de gente boa viu minha preocupação e decidiu passar $200,00 no meu cartão e me dar essa quantia em efetivo, a partir desse momento foi só alegria. Como eu já imaginava, a passagem por Buenos Aires foi bem complicada já que passei por lá justamente na hora do rush e em uma sexta-feira, após algumas paradas para consultar o GPS, parei em um posto de combustível muito grande na cidade de Zarate, onde aproveitei para fazer um lanche e ligar para Paysandu informando meu horário de chegada. Saindo de Zarate a estrada está excelente, trata-se de uma rodovia de duas pistas de rolagem e asfalto perfeito, onde aproveitei para andar mais forte. Cheguei em Colón por volta das 20:00 e após fazer toda a papelada de saída da Argentina e entrada no Uruguay, fui direto para a casa dos meus tios em Paysandu. Era hora de descansar, curtir a família e contar as histórias vividas até o momento.

quinta-feira, 10 de junho de 2010

10º dia – Zapala / Santa Rosa

Acordei com o despertador tocando às 7:00 e pulei da cama decidido a sair logo daquela cidade e voltar a ter uma viagem prazerosa, fui para o banheiro, liguei o chuveiro e a água não esquentava, esperei por 15 minutos e o máximo que consegui foi uma água morna, como havia sentido tanto calor durante a noite, não dei muita importância para aquilo, apesar de que por $50,00 e um quarto daqueles, água quente era o mínimo que eu esperava. Tomei um banho rápido, coloquei a roupa que ainda estava um pouco húmida e desci para tomar o café da manhã, chegando lá, fui servido com um café requentado e um croissant que parecia ser feito de borracha. Após o café, fui acompanhado até a garagem para buscar a moto e quando saio do hotel, para completar a minha felicidade, vejo que a neblina estava tão intensa, senão mais, que a noite anterior, parei na frente do hotel e carreguei as coisas.

Segui o GPS até um posto de combustível com loja de conveniência com Internet, eu precisava consultar alguns mapas para definir o caminho que iria seguir, minha intenção era seguir pela Ruta 40 até Mendoza. Após verificar os mapas e consultar frentistas e policiais, fiquei sabendo que para continuar pela Ruta 40 eu teria que enfrentar longos trechos de rípio, estradas desertas e sem postos de combustível, levando em consideração que a bandida possui altura, suspensão e pneus para asfalto e com uma autonomia de pouco mais de 200Km, essas condições se faziam impossíveis para mim. Frustrado por ter passado pelo sufoco do dia anterior por nada, a neblina se manteve implacável durante os 200Km até Neuquén e pancadas de chuva me acertavam a cada meia hora. Chegando a Neuquén, parei no mesmo McDonalds que havia parado na ida e aproveitei para almoçar, após comer, nova pesquisa de itinerário já que a partir dali eu não seguiria pela mesma rota da vinda, era hora de encarar a pampa argentina, região semiárida formada por longas planícies, muito pouco tráfego, fortes ventos e poucos postos de gasolina. Finalmente a chuva e a neblina se foram e desse momento em diante o tempo só melhorou, segui viagem consultando frequentemente o GPS, uma vez que haviam saídas para diversas rotas, me certifiquei que havia um posto de gasolina a 160Km e após entrar na ruta 6, aproveitei para uma tocada mais “esperta”, mantive a velocidade entre 220 e 240Km/h e cheguei no posto de gasolina na “cidade” Casa de Piedra (coloquei entre aspas pois se aquilo é uma cidade, meu nome é Napoleão Bonaparte) já na reserva. Ali começariam meus problemas com dinheiro, eu não carregava muito e dali até Santa Rosa nenhum posto aceitava cartões de crédito. Após o abastecimento e sabendo que a distância entre os postos aumentaria, fui obrigado a baixar o ritmo da tocada, mantive uma velocidade de 120Km/h e no caminho passei por muitos povoados de beira de estrada com postos de combustível bastante precários, procurei não pensar muito na qualidade do combustível e só torcia para que a Bandida aguentasse bem seja lá o que fosse que estava entrando no tanque dela.

Após a estrada deserta, cheguei a Santa Rosa por volta das 20:00 e estava faminto, notei que havia um restaurante no posto Shell onde parei e além de abastecer a Bandida, me abasteci com uma maravilhosa milanesa napolitana. Saciado, saí a procura de um hotel e assim como os postos de gasolina no caminho, também não aceitavam cartões de crédito. Após parar em mais de 5 hotéis, acabei encontrando um que aceitava cartão e estava de acordo com o que eu pretendia pagar por um pernoite, guardei a Bandida na garagem e fui para o quarto, que diferença! O quarto era grande, confortável e tinha água quente! Após um bom banho, chegou a hora de cair no sono, já que o dia de amanhã vai ser puxado, pretendo tocar 900Km até Paysandu no Uruguay.